quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Estupidos

Queria ter a força para chegar a tua beira dizer te que a porta nunca esteve fechada... Simplesmente encostada, que ainda aqui dentro mora gente que aqui ainda há uns braços dispostos a todo o momento para te abraçar… e construir um novo dia…
Por muitos medos construídos sobre um amanhã, tudo poderá ser possível se tiveres a coragem de te enfrentar em pleno presente e ficarem mortos no passado, nada se perdeu, tudo aqui ficou, os cheiros, os aromas, e a ternura de um coração que a plenos pulmões ainda respira por ti.
Ainda um dia feliz que te espera, ainda há esperança, para conquistar sonhos … porque ainda há muita luz para os conquistar. Acredita que ainda a sonhos… e muito tempo para os realizar…

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Deixa de por me louco

Deixa de por me louco e oferece me um “quero-te.
Que começo a sonhar num imaginar-te dos teus beijos.
Que me inundam de ilusão nos olhos, e que o coração se altere de novo…
És o que mais quero e não me canso de dize-lo, és na minha noite o meu sonho, e no dia o meu feitiço. Sinto no meu corpo um fervilhar quando penso nos teus beijos e as tuas mãos pouco a pouco a percorrer o meu corpo, onde preso fica no meu pescoço o calor do teu alento…
Se eu pudera olhar te por um instante… se eu poderá ter te por um pouco… Isso é o que eu sinto…
Fiz me amigo da lua para contar-lhe o nosso segredo, para que me entenda a minha loucura quando digo que te amo… Se uma Brisa trouxera o teu cheiro para me dar um sopro de alegria, amarra-la ia para te trazer sempre comigo em meu peito e encher-me de amor sempre que quisesse…
Em cada manhã antes de abrir os olhos, já penso em ti, és muito mais que um sonho… és toda a minha vida em sonho… sonho que viverá sempre comigo.

domingo, 10 de outubro de 2010

Palhaços...

Não é rico,
Não somos um par
Eu aqui, finalmente no chão,
Está no ar
Que entrem os palhaços
Não é bem-aventurança,
Tu não aprovas…
Um que continua correndo em volta,
Aquele que não pode se mover
Onde estão os palhaços?
Que entrem os palhaços…
Só quando eu parei de abrir portas
Finalmente, sabendo o que eu queria era teu…
Fazendo a minha entrada novamente com meu talento habitual
Claro que as minhas linhas - não há ninguém…
Tu não gosta de farsa…
A culpa é minha e eu temo…errei…
Eu pensei que tu ias querer o que eu quero…
Desculpa meu querido
Mas onde estão os palhaços
Deveria haver palhaços
Que entrem os palhaços.
Que surpresa,
Quem poderia prever?
O que eu viria a sentir por ti…
E… logo agora quando posso ver…
Por que somente agora, quando vejo que tu te afastaste…
Que surpresa, que cliché
Não é rico, não é estranho
Perdi meu tempo… uma simples tarde no meu percurso…
E onde estão os palhaços???
Rápido, que entrem os palhaços.
Afinal sempre estiveram aqui…

Você...

HERMÍNIA SILVA, Vamos dar de beber à alegria

Fado da Sina

Amalia rodrigues- Grito

Perfume- Entre Aspas

Amores Imperfeitos

sábado, 9 de outubro de 2010

EU E A MINHA MÃE


Sou filho de uma fratria de três, o mais novo, desde muito novo senti que era diferente dos demais miudos da minha idade, nas ideias nas conviçoes no socio familiar, no socio afectivo, e concluindo... no meu intimo.
Havia uma administração de carinho, afecto muito desfasada de uns membros para outros da minha familia ou que davam ou acolhiam de mim em si mesmos.
Minha mãe teve-me tinha 42 anos, começou por sentir um ligeiro mal estar e uns desejos doidos por laranjas verdes e azedas... no meio de todo este processo a sua propria consciencia lhe pergunta não sabes o que fizeste o verão passado??? E lá se confirmou que havia um pedido no bico da cegonha que estava para chegar... coitada quando chegou comigo devia trazer o bico todo torto pois 5 Kilos e 400 gramas não deve ser pera doce... meu pai quando soube que a minha mae estava gravida e ja com 2 filhos para criar um de 14 e outro de 10 anos, sugeriu a minha mãe que se não seria sensato ela desistir do projecto... minha mãe muito educada e como é uma senhora com berço (EDUCAÇÃO) respondeu ao meu pai, que preferia desistir de uma vida a seu lado do que desistir do tal PROJECTO, e defacto foi o melhor que ela fez. lolololololololololol
Nesse entretanto veio as negociações entre mim feto ainda no cu dos franceses e a minha mãe gravidissima até aos olhos, então e assim surgiu o tratado de 16 abril de 1977 em que exigia um buraco novo para sair e umas instalações novas a estrear... bem coitada ela deve ter pensado la para com ela bem a queca de 16 de Julho de 1976 saiu-me cara, e assim foi o rapaz (eu) nasceu de ceseriana e no dia que nascia era inaugurado o HOSPITAL DISTRITAL DE CASTELO BRANCO.
já nessa altura os meu irmão estava na pubredade outros assuntos outros valores lhe eram de maior interesse como os charro o alcool e as miudas que sempre que pudessem davam umas escorregadelas.
Tive uma infancia fantastica e com muita proteção, muna conversa um dia do meu pai depois de meses antes ter dito aquela alarvidade pela boca, comenta com a minha mãe a titulo de carinho segundo conta a minha mãe, que, para cuidar bem de mim e não lhe deixar roubar aquela coisa linda... Coitada no dia a seguir a minha mãe vai a praça comigo no carrinho de bébe pois eu era obeso!!! é verdade obesodeveria ter ai 15 meses ja andava a minha mãe che gou perto de uma senhora que lhe vendia peixe e eu sai da cadeirinha e fui dar uma volta... bem panico geral... quando a minha mãe olha para a cadeirinha e vê que eu tinha desaparecido entra em perfeita esteria ... bem ela pôs o mercado municipal em polvorosa. ao fim de duas horas de policia ja quase a intervir, foram dar comigo dentro de uma montra de bolos na parte de panificação da praça com creme ate aos olhos como se nada fosse comigo... a minha mãe conta que quando eu a vi que lhe sorri de feliz com muita ternura e lhe estiquei nas mãos 2 bolos para ela comer pois se a mim me estavam a deliciar a ela tambem deveriam saber bem.
Ja na primaria ouvia os meus amigos dizer que tinha feito isto e aquilo com o pai, que ele era o maior e eu ficava confuso pois o meu mal o via e quando o via era a dormir ou a entregar o dinheiro a minha mãe para o administrar ou a bater violentamente nos meus irmãos, era muito austero com nuances de mau, sempre achava que controlava tudo e todos, mas no fim de contas as unicas coisas que le controlava bem era o prato a hora de comer, 75% do sofá para se expojar e por ultimo o botão do autoclismo.
MÃE para mim é palavra de tudo om que há de bom na vidaem todos os sentidos. Esta sim mandava e mandava muito, enquanto o meu pai mandava de boca a minha mãe fazias as coisas acontecer era participativa na vida dos filhos esta desempenhava todos os papeis os que lhe eram de sua incumbencia e mesmo os que nao eram de seu foro, para mim ela foi mãe foi pai, foi amiga, é cumplice... o pontifice de da familia a verdadeira mulher de armas, mulher de guerra sempre com paz e a todas as advercidades que se foram colocando na vida nunca baixou braços nunca se curvou, o que faz dela a minha heroina nesta minha historia e muito dela.
Nunca a vi desistir de nada, via algumas vezes triste mas sempre de cabeça levantada e mesmo nos seus momentos de maior angustia soube sempre ter a prudencia a tolerancia e a sensatez e lucidez de enfrentar e aprender com tudo de bom e mau e tentar entender mesmo que não concorda-se.
MÃE é a palavra mais bonita do mundo, todos trazemos alguem de raiz... e para mim é a minha mãe... é certo que no meu percurso de vida outras foram criando as suas raizes, mas mãe, minha mãe que te amo-te tanto tanto tanto.
Hoje no auge dos seus 75 anos a completar este ano, é uma mulhercom uma instrução de vida preciosa... aquela que não se aprende em livros mas sim com o dia a dia e com a margem de manobra para poder sempre se ir aprefeiçoando.´
Á já alguns dias numa conversa eu falava-lhe de mim da minha vida, e ela responde-me olha filho tenho 75 anos e ja vi alguma coisa na vida ja vivi muitos paladares uns doces outros amargos outros sem gosto, em tudo o que fazemos sabe-lo fazer sempre consciência educação e muita descontração, não avalies os demais pelo que aparentam porque o que pode ser bom para ti pode não ser bom para os outros, saber dar a margem e o respeito do espaço dos demais, mesmo que estejam debaixo do mesmo tecto como eu e o teu pai ... ele esta na sala e eu estou na cozinha a ver o que tenho para fazer contudo não quer dizer e de todo não é que se esteja desinteressado e é saber estar tranquilo e assim ir crescendo-se ao longo dos anos... sim filho porque eu ainda tambem cresço!!! interiormente...
Nesse dia vim para casa com a cabeça mil a hora... dei por mim zangado comigo mesmo, dei por mim a rir de mim mesmo virei as tripas, rasguei o verbo, e depois destes estados todos dei por mim na final comclusão. que um dia eu tenha a sorte de ter alguem que não seja igual a mim mas que me respeite na minha diferença e que acima de tudo eu a respeita na dela e se complemente que a sua esfera siga assim como a minha e que em conjunto ao longo dos tempos se va construido uma esfera solida onde sempre que possivel haja reencontros e crescimento e surpresa sempre reformada com admiração e assim se cresce, assim se predura e mesmo nos momentos que não se esteja omnipresentes, seja seja constante na vida das pessoas de quem mais gostamos.
Já senti muitas formas de amor por um irmão, por uma sobrinha, por um amigo, por um namorado, e todos são diferentes na sua constituição e no seu contexto, mas todos importantes á vida mas o de Mãe... é sempre o amor de mãe mesmo que esse grau figurativo ou sentimental seja transposto para uma tia uma avó uma irmã... parir é dor criar é amor... e amor é algo com o qual não vivemos seja ele qual for e mal de quem diga que nao o necessita...

O sexo e a cidade…


Hoje vou falar de sexo… bom sexo… mau sexo… e nada de sexo… e tudo a ver com sexo…

Dois olhares que se cruzam… uns lábios trincados de desejos … uma efervescência um formigueiro fortemente acido… e esconde-te e mostra te no meu sitio profundo como um néon intermitente e ahhhhhhhhhhhhhh…

Bem vamos a avaliação??? De 0 a 20 como te rotulo??? Parece básico mas é verdade estamos numa era em que tudo tem de ser catalogado, e já agora como lava o seu sexo??? Já olhou bem para a etiqueta interior??? Será que trata da melhor forma? Lava-o a frio ou a quente? Ou manda o limpar a seco? Já olhou bem para a sua composição? É verdade e esta estação como o vai vestir? Ainda não pensou? E no final da estação vai para saldos para que todos possam ter acesso? Considera-o eterno? Na moda? Simplesmente casual? Ai, ai vê-se que gosta dele… diga lá, se fosse o homem elástico até o enchia de beijinhos… E os nomes??? Esses são fantásticos… de delirar a rir… alguns até tem sobrenome…sem falar na religião, católico, anglicano, ou simplesmente muçulmano??? Anda na catequese? Tem a primeira comunhão, ou já fez o crisma?

Bem já nem sei se falo mesmo do que era previsto falar ou se as cidades se sobrepuseram ao sexo ou se é o sexo grande parte das vezes que as comanda… querendo ter tanto aparato… de volta de uma coisa com quarto letrinhas apenas se escreve… SEXO, acaba começa tenta de novo que uma soube me a pouco … ahhh!!!! ohhhh !!!! Foi tão bom, Pluf??? Onde foi??? Foi magico… tanto que desapareceu como apareceu… efeito ilusionista… E que o próximo fim-de-semana venha para soltamos a franga! Porque para amanha segunda-feira já tenho ali o fatinho de bom menino que não parte um prato. E levamos uma vida de faz de conta que na hora “H” o que se pode contar de verdade e a sério é muito pouco… autenticidade está cara e no Jumbo ainda não entrou na campanha dos produtos a 60% desconto.

E assim com os nossos neons , vivemos cegados pela enorme oferta e a tão fraca qualidade de pequenas trocas… pequenos nadas tais como um beijo e um simples abraço… de um dizer “Gosto de ti” ou “Amo-te” vindo do fundo das tripas…e ao fim medo de quê??? Daquele que não compreende o facto de uma demonstração de afecto? Coitado!!! Tenho pena!!! Sinal que o medo é maior do que a personalidade dos seus próprios sentimentos, e no final de tudo meus amigos pénis e amigas vaginas… nestas coisas de ser se autêntico, cada um é mais feliz quando se aproxima daquilo que sonhou de si e para si mesmo.

Acredito...


Acredito que sorrio sem me dar conta …

Como a conta de sorrisos que derramo,

Nada mais são que um rasto de luz…

Que de um coração transbordando caem…



Vejo que te posso sentir…

Mesmo sem te tocar…

Melodia de um coração calado,

Mas que tanto grita em silencio…



Sinto que a vida daria pra te ver passar …

E num sopro do tempo o teu perfume perdurar…

E sentir todas as tuas primaveras em mim…

E em todas dizer o quanto te amei.



Mesmo que só… sinto que me dás a mão…

E mesmo que o inverno lá fora seja duro,

A luz que dás ao coração faz eu estar em pleno verão…

E hoje vendo te do lado de lá digo…

Nunca senti nada disto… e no fundo nunca vi verdadeiramente a quem o dar…

O quanto transpirando em silencio… me dou a ti…



E numa feliz conclusão resumo …

O digo calado nos olhos…

Vivo feliz porque existes ... em mim existes…

E se tal não fora assim …

Não haveria razão feliz para simplesmente existir…

Amando...


Que seria um poeta?
Se a palavra não vestisse sentimento…
Frases mortas ao deus dará,
Que nenhuma temperatura nos faz sentir por cá…

Que seria um pintor?
Se uma única só cor vivesse…
Vestisse o universo de forma integral…
Triste seria a arte da vida em vazio suspenso…

Que seria um amante?
Se no mundo não houvesse uns olhos para me perder…
Uma mesma manhã vazia, num perdido pássaro…
Sem saber porque voa, sem saber para onde ia…

Que seria um amor?
Se laços não existissem, se nada o prendesse ao mundo…
E … ai…
Não haveria poeta para te escrever o que sinto…
Não haveria pintor para te pintar a arte como te vejo em mim…
Não haveria amante pois não teria asas para voar ao teu beiral…
Seria ninguém… e nunca saberia o que era o amor…
Se não existisses no mundo… mundo para mim não haveria…

Peregrino…


Dos meus passos faço um trilho,
Levando sorrisos, trazendo outros…
Olhando desta meia laranja…
A outra meia para rebolar…

Dos meus olhos faço mundo
De olhar mesclado no teu…
Onde por boa ventura, caminho
Fotografando cada momento …
Cada cantinho teu…

E não nego perdição em mim,
Por ti não haja, cego estaria…
Dizer que não te traga a meu lado…
Leviano contigo seria…

Mas nada te peço…
Alem do que me queres dar…
Mas nada te escondo,
Do homem em estado alma que sou…
Pois parte do que sou, tua parte é também …

Verdes Anos


Ontem no café em momento de tertúlia com uns amigos do costume falávamos nos “Verdes anos”, outros chamavam-lhes “Anos dourados”, falávamos na adolescência de cada um, onde não havia o grande peso da responsabilidade, onde o trabalho de cada um era estudar outros passear os livros, o peso do primeiro amor, os choros nos ombros uns dos outros… e hoje… após algum trajecto de vida alguma maturidade conquistada, recordamos algumas das nossa passagens com saudade… mesmo que essa nos tivessem na altura trazido transtorno, hoje olham-mo as como aprendizagem…
Somos hoje todos adultos entre a faixa etária dos 30, 40 anos, onde a maioria já tem a vida minimamente organizada, uns já com filhos outros abdicaram da família e preferiram construir carreira e em alguns casos estes que abdicaram da sua vida pessoal, hoje sentem se sozinhos, não por não terem amigos ou família tipo pai e mãe, mas sim alguém com quem partilhar o dia-a-dia, a quem dar de si a quem se dedicarem… sendo que algumas querem mostrar-se tão fortes e ao fim ao cabo são tão ou mais frágeis que aqueles que fazem o contrabalanço entre vida pessoal e vida profissional…
A Liliana era uma miúda onde o que queria era construir carreira, no mundo da moda ser uma manequim de fazer bater muitos flashes e estudando para ser uma estilista famosa, e o casamento não constava nos seus planos, muito menos ter filhos. Os anos passaram, 10 anos depois a Liliana é Casada, mãe de 2 filhos, a Maria e o Manuel já com o 3 a caminho… os flashes ficaram para trás, os estilismo foi… mas o estilo ficou… e a mesma afirma que é feliz, não é nada do que programou… Mas em contrapartida a vida foi muito generosa com ela, deu-lhe um marido fantástico e uns filhos que ama, e esta ainda refere se já tinha vontade de lutar pela vida agora tem mais razões ainda.
A Célia era a menina que queria casar de flor de laranjeira … se estivéssemos a espera do casamento da mesma para comer … já tínhamos morrido há fome… esta segue solteira e boa rapariga namorando o seu Miguel, namoram a tantos anos que nós já lhes perdemos o conto…
Isto quando for para a boda comemoram as bodas de prata e de ouro tudo junto…
O Paulinho lá anda na sua vida de aulas com o seu novo amor… aproveitam todos os momentos para se conhecerem melhor, este depois de alguns anos de lutar pela carreira apercebeu-se que lhe faltava uma metade, mas nunca a procurou… esperou que a vida se encarregasse de trazer-lhe o que a si lhe pertence. Este refere que se lhe dessem a escolha trocar tudo o que tem para ter de volta a sua juventude, que não o faria, acha que cada idade tem a sua beleza e que hoje se acha mais capaz mais autêntico e mais liberto de opiniões e preconceitos, só retrocederia por uma razão… para dar um grande beijo e um grande abraço aos seus pais que deus já lá tem.
O Jorge passou 7 anos foram complicados onde tudo teve e tudo perdeu… Este teve de lutar contra muitos dos seus para se libertar se do estigma, e dito pelo mesmo… “aquilo que não vê não o incomoda…” afim de muita construção e destruição dentro de si… chegou a um ponto de paz onde o mesmo sente como sendo um principio de caminho de paz… Hoje com o seu companheiro, João este sente que encontrou um equilíbrio onde sente que tudo tem… nada lhe falta, e sente-se a amar com alma que não seria capaz de voltar trás no tempo fosse pelo que fosse… mesmo que fosse para corrigir erros de outrora… fazem parte do seu trajecto como tal, fizeram dele a pessoa fantástica que é hoje…
O João refere que não voltaria atrás, tudo o que fez esta feito, mediante espaço e contexto, única e exclusivamente a única coisa que se arrepende e do que deixou por fazer, ou o que deveria ter feito e não fez.
Mª Odete amiga com quem vivo é uma mulher que lutou a vida inteira grande parte do seu trajecto sempre sozinha, esta diz que não voltava para trás pois tinha medo no que se poderia vir a meter, como tal sente-se muito bem na idade que tem…
Eu se voltasse para trás, eu acho que faria tudo igual, as reacções seriam as mesmas, pois a pessoa é a mesma… hoje nos meus 33 anos agradeço tudo o que a vida me deu de bom de mau, todos os abraços… todos os beijos… todas as bofetadas com que fiquei e as que devolvi… A todos aqueles que se interceptaram no meu caminho… aqueles que eu interceptei, aos que passaram e não pararam, e que eu desejei boa viagem… Por todas as metamorfoses, por todos aqueles que aqui seguem comigo… por todo caos criado a tudo o que me influenciou e a pessoa que sou hoje quero viver o agora, sozinho acompanhado, quero é viver se puder ser contigo viveria mais feliz e mais completo… obrigado pelo teu amor pelo teu carinho, obrigado pelo quanto me fizeste e ainda fazes crescer… mesmo ausente. Amo-te

Diana Navarro- La Gente

Diana Navarro "Te He De Querer Mientras Viva"




Não me interessa o que os outros pensem. Teu até morrer.

Diana Navarro- Deja de Volverme Loca

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Valeu a pena conhecer-te


Quando há 3 anos te conheci, não previ que o meu mundo iria entrar em perfeita transformação, via que algo me faltava na vida e quando tantos falavam no grande amor eu, ficava angustiado, pois 3 anos antes perdera num acidente o companheiro de 10 anos, cheguei a pensar que a possibilidade de voltar amar seria quase como uma quimera, e que não estava ao meu alcance…
Baseava me nas pessoas com quem tentava alcançar essa luz, e no fundo nada me preenchia, até que um dia me esbarrei contigo, e senti um frio no estômago, um misto de frio entrando em colisão com calor, e o coração parecia que me ia sair pela boca, dei por mim algumas vezes a recorrer a farmácia mais próxima pois achava que o coração ia-me sair pela boca… e no final de contas o que eu tinha era uma emoção que me fazias sentir e que não a conseguia conter no peito, e de facto eu estava era perdidamente apaixonado por ti, só queria estar a teu lado só me sentia bem contigo, e não precisava de mais nada… não queria mais nada… se não ter o prazer da tua companhia.
Adorava os serões ao teu lado ouvindo Flamenco, Copla , e Fado… punhas tanto de ti ao me mostrares o teu mundo… e eu viajava e envolvia-me e cada vez a cada dia que passava eu queria conhecer-te mais… e fui dando por mim a meter os pés pelas mãos … parecia que quanto mais eu tinha necessidade de te agarrar, sem me dar conta acabei por te afastar… e ai era tarde, tarde para mim… Ai eu dei-me conta do quanto te amava, o quanto me fazias falta, de precisar de saber de ti, e ficar num desespero silencioso, mas também foi necessário… eu tinha de crescer, eu tinha de aprender a respeitar o espaço, o tempo, passei um mau bocado, e eu tentava buscar te em todos os lado … mesmo espreitando de longe a tua janela só para te ver…
Alguma s vezes me disseste que tinhas medo que eu tivesse a querer fazer algum tempo de reprise… que tonto meu querido, sempre me trazias todos os dias um novo momento e uma capacidade incrível de me fazeres apaixonar-me por ti todos os dias, sempre tiveste o incrível dom de fazeres de cada momento, um momento especial, como tu sempre tão único.
Queria ser tudo para ti de igual modo que o és para mim… em nenhum momento te deixei de amar, provavelmente nunca o farei.
Passei pela vida de alguns homens, mas nunca nenhum me passou pelo coração como tu passaste e permanentemente ficaste. E não vejo isso como magoa ou dor, mas sim com alegria e muita felicidade, antes ter te tido por breves meses, do que nunca te ter tido na vida, como dizia a cantora espanhola Rocio jurado “Vallio la pena conocerte”. E o que vivemos juntos ninguém me pode tirar.

Perdido nas horas...


Hoje aqui de pé refeito das horas sofridas, noites perdidas, onde dei voltas a minha cabeça de como te poderia alcançar, chorei ate não ter mais lágrimas, mas o tempo tudo trouxe... distanciamento, aprendizagem sabendo gerir a minha dor, se bem que as vezes mesmo esta me causando alguma tristeza alguma melancolia, nunca foi a suficiente para te esquecer... mas mesmo cada um de nós tendo seguido caminhos distintos aqui desta margem para a tua, te digo de coração... nunca te esqueci, posso não te ver, mas sinto te em mim...
Não sou perfeito... não és perfeito... e por maior abismo que exista sei que amarte ei para sempre, não se esquece o que foi autentico e genuíno... não posso, não quero, seria o mesmo que virar costas a mim mesmo.
Tenho momentos que eu não sei qual a data, qual a hora ou dia... é como se tivesse ficado sem tempo... sem calendário... tenho dias que morro de saudades tuas, esperando te como quem de despediu num simples "até amanha" não nos vemos há meses... sei que o que corre aqui dentro é bem maior que tempo ou espaço... e não há magoa não a dor... mas sim muita saudade... estejas tu onde estiveres estejas com quem estiveres, quero que sejas muito feliz, e assim feliz ficarei...

O lugar...

DANÇA COMIGO

Quero dançar contigo
Como naquela noite…
Quando me ensinaste a dançar…
E a ouvir-te nos teus movimentos…

Quero sentir toda a essência
Da tua pura metamorfose…
Sentir que algo grande em mim colide
Em puro êxtase em pura simbiose…

Quero sentir aquele homem,
Que um dia me sorriu ao som da chuva,
Que ainda sonha…
Que ainda sabe cantar…

Queria tanto sentir esses braços…
Que outrora me seguraram…
Se ainda tem força…
Se ainda me querem abraçar…

Flutuo

Cavalo à solta

Medo...

Laços...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Amargura





Ainda sinto no ar a marca profunda,
Que um dia tive na vida, e que a perdi...
Persegue me na mente atado na minh'alma,
Afogado no meu corpo, tão dentro de mim...
Desbravou me os anos, tornou se bússola da minha vida...
Como lenha e fogo, quando o frio me vencia,
Foi o lenço no enxugar minhas lágrimas,
E oferecia me a cada dia... uma fantasia...
Tu não partiste, tu não partiste...
Mesmo que a vida e a morte se oponha,
Tu segues sempre comigo...
Tu não partiste, tu não partiste...
Não há livro que possa explicar me,
Nem sentença que dite que eu te perdi...
Era a tua mão a que empurrava,
Para os caminhos da vida que lutei para vencer,
Mesmo ao vento contando noites amargas,
Que tão ansioso buscava o amanhecer,
Quando o cansaço a batalha me ganhava,
Era estrela, meu silêncio, minha almofada
A lua quieta que da noite pousava,
E a impaciência por que ao fim me acordava
Tu não partiste, tu não partiste...
Mesmo que a vida e a morte se oponha,
Tu segues sempre comigo...
Tu não partiste, tu não partiste...
Não há livro que possa explicar me,
Nem sentença que dite que eu te perdi...

dedicado ao grande amor da minha vida e ele sabem bem quem é... e que sempre o foi...

Saber Perder... ou ganhar... viver, e saber viver…


O meu texto de hoje poderia ter diversos títulos, e depois de tantas voltas de tantas achei, que nada melhor que este titulo...
Todos pretendemos encontrar a felicidade amorosa, uma base um equilíbrio para manter harmoniosamente todos os campos da nossa vida.
Esquecemos-nos porém que todos somos a pessoa errada para essa outra pessoa que procuramos... ou porque ainda somos muito imaturos ou porque uma coisa e fantasia e o desejo...e outra realidade. Se não fosse assim todos nós seriamos médicos, bombeiros, ou cientistas e na moda estão agora os cientistas criminais e assim cumpriríamos a promessa da criança que fomos. Não escrevo isto a título experimental ou com intuito de pesquisa para ver se me vejo espelhado em alguém como modelo mas sim descobrir paulatinamente o meu traço... a minha linha e de mais ninguém, num espírito de reflexão de tantos de nós procurarem de forma informal, mas dedicado e secreto... a pessoa certa. Quantas vezes deparo-me com amigos, amigas, e ate comigo mesmo em analise fria da ira e cega de nervos, perguntando me... " porque é que os nossos afectos se enganam tantos e só descobrem pessoas erradas.
- Não! Nem pensem! O paizinho e a mãezinha não são para aqui chamados e nem tão pouco o ADN para a auto-misericórdia, para a baixa auto-estima que temos por vezes de nós. Já dei por mim a verificar a articulação da força (Homem) gladiando-se com a manha (Mulher).
Basicamente, todos os argumentos são
validos para explicar o facto de encontrarmos apenas pessoas erradas ou simplesmente nos contentarmos com elas.

Encontra mo-nos por vezes como disco riscado não saindo com a nossa linha avante, ou porque era a pessoa certa e não estava preparada para um compromisso, ou era casado e pai de 5 filhos ou mais complicado olharmos e vermos lá o ideal e ser homossexual assumido, jurado nunca ter ido para a cama com uma mulher (só com uma ou duas em outros tempos da outra senhora)... Ou simplesmente a simbiose perfeita só que esta era dividida entre a distância entre uma viagem de 700 km que os separa por assim a vida profissional o dita... e no final olhas ao espelho e dizes… Grande merda... afinal que filme é este? Qual o meu papel nisto tudo?
Muito bem todas estas pessoas eram validas, mas não eram verdadeiramente as certas para nós pois elas tinham a desculpa que nos éramos efectivamente as erradas para elas.
No meio de tanto personagem o que se pretende é que haja uma reflexão sobre o papel de cada um de nós, sobre o que pensamos que somos o que damos a mostrar, quem somos, e o que realmente somos.